A moeda virtual Bitcoin recuou nesta sexta-feira, dia 12, dia de ataques cibernéticos globais, após um mês de altas consecutivas. Desde 13 de abril a moeda virtual não apresentava desvalorizações até hoje, em que ransomwares atacaram computadores de órgãos privados e públicos de países da Europa, Estados Unidos e até mesmo no Brasil.
Diversas empresas estão reportando problemas com um ransomware chamado WannaCry ao redor de todo mundo.
Ransomware é um tipo de software malicioso que se infiltra nas máquinas e criptografa todos os arquivos do computador, pedindo assim um valor para devolvê-los.
Há relatos do ransomware em mais de 70 países, e o Brasil faz parte dessa lista: o vírus afetou o trabalho da Telefônica, incluindo suas operações através da Vivo no país. Apesar de não afetar os serviços diretamente, o WannaCry infectou o computador de alguns funcionários da empresa e foi dada a ordem de desligar todos os computadores para evitar que o vírus se espalhe ainda mais, segundo a BandNews FM.
O Tribunal de Justiça de São Paulo pediu para que os computadores ligados ao sistema do tribunal sejam desligados.
Os sequestradores pedem US$ 300 dólares em bitcoins para cada computador infectado – parece pouco, mas ao pensar na quantidade de máquinas em uma rede empresarial a situação muda. Grandes empresas como Mapfre, o banco BBVA, Portugal Telecom, Iberdrola, e alguns hospitais do Reino Unido também foram afetados.
O vírus se aproveita de uma vulnerabilidade do Windows que permite executar um código remotamente através do protocolo de compartilhamento de arquivos. A falha foi corrigida para todos que fizeram a atualização do Windows em março desse ano.
O CEO do Mercado Bitcoin, que negocia a moeda no País, Rodrigo Batista, garante, no entanto, que a queda no valor da moeda virtual não tem relações diretas com os ataques sofridos no mundo todo. “É uma ação de mercado. Muita gente comprou Bitcoins nas últimas semanas e a moeda se valorizou. As pessoas queriam ganhar dinheiro, e assim venderam suas reservas”, avalia.
Batista comenta ainda que o pedido de “resgate” feito pelos vírus que atacaram computadores na Europa e em outros lugares é relativamente baixo, e que os vírus têm sido combatidos. “Não faria sentido que esse episódio fizesse as pessoas comprarem mais Bitcoins. Os resgates são baratos e não vão ser pagos pelas vítimas das fraudes”, complementa.
Diferentemente do mercado de ações e de outras moedas convencionais, que funciona com aberturas e fechamentos diários, o mercado dos Bitcoins nunca fecha, portanto as cotações podem mudar. No entanto, a moeda digital chegou a atingir o valor de US$ 1.831,46 no dia 11 de maio, cerca de R$ 5.720 por cada Bitcoin.
Diversas empresas estão reportando problemas com um ransomware chamado WannaCry ao redor de todo mundo.
Ransomware é um tipo de software malicioso que se infiltra nas máquinas e criptografa todos os arquivos do computador, pedindo assim um valor para devolvê-los.
Há relatos do ransomware em mais de 70 países, e o Brasil faz parte dessa lista: o vírus afetou o trabalho da Telefônica, incluindo suas operações através da Vivo no país. Apesar de não afetar os serviços diretamente, o WannaCry infectou o computador de alguns funcionários da empresa e foi dada a ordem de desligar todos os computadores para evitar que o vírus se espalhe ainda mais, segundo a BandNews FM.
O Tribunal de Justiça de São Paulo pediu para que os computadores ligados ao sistema do tribunal sejam desligados.
Os sequestradores pedem US$ 300 dólares em bitcoins para cada computador infectado – parece pouco, mas ao pensar na quantidade de máquinas em uma rede empresarial a situação muda. Grandes empresas como Mapfre, o banco BBVA, Portugal Telecom, Iberdrola, e alguns hospitais do Reino Unido também foram afetados.
O vírus se aproveita de uma vulnerabilidade do Windows que permite executar um código remotamente através do protocolo de compartilhamento de arquivos. A falha foi corrigida para todos que fizeram a atualização do Windows em março desse ano.
O CEO do Mercado Bitcoin, que negocia a moeda no País, Rodrigo Batista, garante, no entanto, que a queda no valor da moeda virtual não tem relações diretas com os ataques sofridos no mundo todo. “É uma ação de mercado. Muita gente comprou Bitcoins nas últimas semanas e a moeda se valorizou. As pessoas queriam ganhar dinheiro, e assim venderam suas reservas”, avalia.
Batista comenta ainda que o pedido de “resgate” feito pelos vírus que atacaram computadores na Europa e em outros lugares é relativamente baixo, e que os vírus têm sido combatidos. “Não faria sentido que esse episódio fizesse as pessoas comprarem mais Bitcoins. Os resgates são baratos e não vão ser pagos pelas vítimas das fraudes”, complementa.
Diferentemente do mercado de ações e de outras moedas convencionais, que funciona com aberturas e fechamentos diários, o mercado dos Bitcoins nunca fecha, portanto as cotações podem mudar. No entanto, a moeda digital chegou a atingir o valor de US$ 1.831,46 no dia 11 de maio, cerca de R$ 5.720 por cada Bitcoin.